sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Funk da antiga (Playlist)


Faça uma viagem aos bons tempos com os balanços que marcaram época, na playlist você encontrará balanços dos anos de 1970, 1980, 1990 e álguns dos anos 2000, Aos poucos estarei editando e adicionando mais balanços da antiga. Se você gostou curta nossa página no FACEBOOK ou deixe seu comentário.
Funk antigo by Sergio Lima on Grooveshark

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Zapp & Roger


Zapp & Roger by Julio cesar on Grooveshark

Zapp (também conhecida como Zapp Band ou Zapp and Roger) foi uma banda americana de soul e funk, formada em 1978 pelos irmãos Roger Troutman, Larry Troutman, Lester Troutman, Tony Troutman e Terry "Zapp" Troutman.

Nos anos 80, a banda Zapp revolucionou a música com o uso do talk box em seus vocais, marca registrada da banda. O talk box era um sistema eletrônico acoplado a uma mangueira pelo qual o vocalista cantava. Esse recurso eletrônico alterava a voz que passava pelo teclado de Roger. Era o equipamento responsável por aquela voz distorcida, que fez a banda Zapp famosa mundialmente. Mas não foram eles que inventaram esse recurso. Na verdade, esse equipamento foi desenvolvido para ser um pedal para guitarras. O músico de rock Peter Frampton desenvolveu a técnica, colocando a mangueira na boca e falando através dela. O som ia até a talk box e depois para sua guitarra, que o transformava, produzindo algo até então inédito. A primeira música gravada por Frampton com esse recurso chamou-se Show Me The way.

Como a voz é o elemento principal para a mágica da talk box acontecer, ninguém consegue produzir um resultado final igual ao de outro músico. O som produzido é bem singular e carrega a marca registrada de quem o produziu.

Zapp tornou-se conhecida por hits como More Bounce to the Ounce, Dance Floor e Computer Love, e foram a inspiração para diversos grupos de G-funk e hip hop, especialmente em sua variante da costa oeste norte-americana, que utilizaram-se das batidas tradicionalmente marcadas com palmas que caracterizavam o estilo de funk da banda, e do uso notável feito por Roger de sua talk box.

História
Os irmãos Roger, Lester, Larry, e Tony Troutman cresceram em Hamilton, no estado norte-americano de Ohio. Foram influenciados principalmente por bandas como Ohio Players e Parliament, entre outros. Tony foi o pioneiro a iniciar-se na vida artística. Com seus irmãos Roger nos vocais e violão, Lester na bateria, e Larry na percussão, ele montou o Zapp. O grupo contou ainda com os vocalistas Bobby Glover e Jannetta Boyce, tecladistas Greg Jackson e Sherman Fleetwood, e ainda com Eddie Barber, Jerome Derrickson e Mike Warren.

No final dos anos 70, Roger Troutman começou a fazer experiências com a talk box, conectando-o a um vocoder, e gravou várias canções nos discos de sua banda da época, chamada Human Body. As canções da Human Body já apresentavam os ingredientes que fariam sucesso posteriormente com o Zapp.

A banda estourou rapidamente e Bootsy Collins foi contratado para trabalhar com o grupo em seu primeiro álbum. Lançado em 1980, o álbum galgando rapidamente o Top 20 daquele ano. Roger trabalhou também com Funkadelic, de George Clinton, no disco The Electric Spanking of War Babies, e lançou seu primeiro álbum solo, The Many Facets of Roger. Seu primeiro grande hit I Heard It Through the Grapevine, também usando talk box no vocal, ganhou disco de ouro.

Zapp II, lançado em 1982, provou o sucesso do primeiro álbum do grupo. O grande hit deste álbum foi Dance Floor.

Zapp III, lançado em 1983, só alcançou os Top 40 na parada norte-americana, e o segundo álbum de solo de Roger, The Saga Continues, também foi uma decepção. Entretanto, a versão dele de Midnight Hour foi bem aceita.

O Zapp IV New U foi ligeiramente melhor em seu lançamento em 1985, graças a característica do grupo, talk box no vocal. Mas em 1987, o terceiro álbum solo de Roger, Unlimited!, ainda caracterizou o golpe maior do grupo: I Want to Be Your Man, que foi um estouro nas paradas R&B.

Embora os hits do Roger e do Zapp frequentassem constantemente as paradas de sucesso na década de 1980, a unidade do grupo foi rompida efetivamente em 1991, quando Roger lançou seu LP Bridging the Gap.

O álbum de 1993 Roger & Zapp: All the Greatest Hits vendeu bem, e o grupo ganhou seu primeiro disco de platina.

Roger continuou produzindo e cantando com outros artistas, e foi ele que fez a talk box de Dr. Dre & 2Pac, Top 10 em 1996 com o single California Love.

A história do Zapp terminou em tragédia no dia 25 de abril de 1999, quando Roger foi assassinado por Larry, que se suicidou em seguida.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Tim Maia

Tim Maia Playlist

Tim Maia by Sergio Lima on Grooveshark

Tim Maia (nome artístico de Sebastião Rodrigues Maia; Rio de Janeiro, 28 de setembro de 1942 — Niterói, 15 de março de 1998), foi um cantor, compositor, produtor, maestro, multi-instrumentista e empresário brasileiro, responsável pela introdução do estilo soul na música popular brasileira e reconhecido mundialmente como um dos maiores ícones da música no Brasil. Suas músicas eram marcadas pela rouquidão de sua voz, sempre grave e carregada, conquistando grande vendagem e consagrando muitos sucessos. Nasceu e cresceu na cidade do Rio de Janeiro, onde, em sua infância, já teve contato com pessoas que viriam a ser grandes cantores, como Jorge Ben Jor e Erasmo Carlos. Em 1957, fundou o grupo The Sputniks, onde cantou junto a Roberto Carlos. Em 1959, emigrou para os Estados Unidos, onde teve seus primeiros contatos com o soul, vindo a ser preso e deportado por roubo e porte de drogas. Em 1970, gravou seu primeiro disco, intitulado Tim Maia, que, rapidamente, tornou-se um sucesso país afora com músicas como "Azul da Cor do Mar" e "Primavera".
Nos três anos seguintes, lançou vários discos homônimos, fazendo sucesso com canções como "Não Quero Dinheiro" e "Gostava Tanto de Você". De 1975 a 1977, aderiu à doutrina filosófico-religiosa conhecida como Cultura Racional, lançando, nesse período, as músicas "Que Beleza" e "Rodésia". Pela decadência de suas músicas influenciadas por essa escola filosófica, desiludiu-se com a doutrina e voltou ao seu estilo de música anterior, lançando sucessos como "Descobridor dos Sete Mares" e "Me Dê Motivo". Muitas de suas músicas foram gravadas sob a editora Seroma e a gravadora Vitória Régia Discos, sendo um dos primeiros artistas independentes do Brasil. Ganhou o apelido de "síndico do Brasil" de seu amigo Jorge Ben Jor na música W/Brasil. Na década de 1990, diversos problemas assolaram a vida do cantor: problemas com as Organizações Globo e a saúde precária, devido ao uso constante de drogas ilícitas e ao agravamento de seu grau de obesidade. Sem condições de realizar uma apresentação no Teatro Municipal de Niterói, saiu em uma ambulância e, após duas paradas cardiorrespiratórias, faleceu em 15 de março de 1998. É amplo seu legado à história da música brasileira, e sua obra veio a influenciar diversos artistas, como seu sobrinho Ed Motta. A revista Rolling Stone classificou Tim Maia como o maior cantor brasileiro de todos os tempos , e também como o 9º maior artista da música brasileira.

Primeiros anos
Nascido no Bairro da Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro, na Rua Afonso Pena 24, filho de Altivo Maia (1900-1959) e Maria Imaculada Maia (1902-1984) começou a compor melodias ainda criança e já surpreendia a numerosa família, era o penúltimo de 19 irmãos. Tim Maia começou na música tocando bateria num grupo chamado Tijucanos do Ritmo, formado na Igreja dos Capuchinhos próxima a sua casa, passando logo para o violão.
Tim, nessa época, era conhecido como "Babulina", por conta da pronúncia do rockabilly Bop-A-Lena de Ronnie Self (apelido que Jorge Ben Jor tinha pelo mesmo motivo). Em 1957, fundou o grupo vocal The Sputniks, do qual participaram Roberto Carlos, Arlênio Silva, Edson Trindade e Wellington. Erasmo Carlos nunca fez parte do grupo, mas sim do The Snakes, grupo que acompanhou tanto Roberto quanto Tim após o fim do The Sputniks. Em 1959, foi para os Estados Unidos, onde estudou inglês e entrou em contato com a soul music, chegando a participar de um grupo vocal, o The Ideals. No entanto, quatro anos mais tarde, viria a ser deportado de volta para o Brasil, preso por roubo e posse de drogas.
Em 1968, Tim produziu o álbum A Onda É o Boogaloo, de Eduardo Araújo. O álbum trouxe a sonoridade da soul music para a Jovem Guarda . No mesmo ano, Roberto Carlos gravou uma canção de sua autoria, "Não Vou Ficar", para o álbum Roberto Carlos. A canção também fez parte da trilha sonora do filme Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-rosa . Seu primeiro trabalho solo foi um compacto pela CBS em 1968, que trazia as músicas "Meu País" e "Sentimento" (ambas de sua autoria, como todas as músicas sem indicação de autor). Sua carreira no Brasil fortaleceu-se a partir de 1969, quando gravou um compacto simples pela Fermata com "These Are the Songs" (regravada no ano seguinte por Elis Regina em duo com ele e incluída no álbum "Em Pleno Verão", de Elis) e "What Do You Want to Bet".

Anos 1970
Em 1970, gravou seu primeiro longplay, "Tim Maia", na Polydor, por indicação da banda Os Mutantes. O disco permaneceu em primeiro lugar no Rio de Janeiro por 24 semanas. Nesse disco, obteve sucesso com as faixas "Azul da Cor do Mar", "Coronel Antônio Bento" (Luís Wanderley e João do Vale), "Primavera" (Cassiano) e "Eu Amo Você". Nos três anos seguintes, com a mesma gravadora, lançou os discos Tim Maia Volume II, tornando-se cada vez mais famoso com canções como a dançante "Não Quero Dinheiro (Só Quero amar)", na era Disco; Tim Maia volume III e Tim Maia volume IV, no qual se destacaram "Gostava Tanto de Você" (Edson Trindade) e "Réu Confesso". Em 1975, gravou os LPs Tim Maia Racional Vol. 1 e Vol. 2. Em 1978, gravou, para a Warner, Tim Maia Disco Club, claramente inspirada pela disco music. Tim foi acompanhado pela Banda Black Rio. Nesse álbum, gravou um de seus maiores sucessos, "Sossego".

Fase racional (1974-1976)
Na década de 1970, entrou em contato com a doutrina Cultura Racional, liderada por Manuel Jacinto Coelho, quando lançou, em 1975, os álbuns Tim Maia Racional, volumes 1 e 2 pelo selo Seroma (palavra "amores" ao contrário e abreviação do próprio nome, "Sebastião Rodrigues Maia"). São considerados por muitos os melhores de Tim Maia, com grandes influências do funk e do soul e pelo fato de que, nesta época, Tim Maia manteve-se afastado dos vícios, o que refletiu na qualidade de sua voz. Desiludido com a doutrina, percebeu que o mestre Manuel não correspondeu ao ideal de um mestre. O cantor, revoltado, tirou de circulação os álbuns, tendo virado item de colecionadores, devido à raridade. Deste disco, existem várias pérolas, uma das quais é Imunização Racional.
Já nos anos 2000, foram descobertas novas músicas pertencentes à "fase racional", no que foi intitulado de verdadeiro Racional Volume Três, podendo-se mencionar as faixas: "You Gotta Be Rational", "Escrituração Racional", "Brasil Racional", "Universo em Desencanto Disco", "O Grão Mestre Varonil", "Do Nada ao Tudo" e "Minha Felicidade Racional", inicialmente disponibilizadas apenas na Internet e lançado em CD em agosto de 2011 . Após o término de sua fase racional, Tim voltou a seu antigo estilo vida e aos temas não-religiosos em suas canções. Mais sucessos se seguiram: "Sossego" (do LP Tim Maia Disco Club, de 1978), "Descobridor dos Sete Mares" (faixa-título do LP de 1983, que também trouxe "Me Dê Motivo") e "Do Leme ao Pontal" (de Tim Maia, 1986).

Anos 1980
Lançou em 1983 o LP O Descobridor dos Sete Mares, com destaque para a canção-título "O Descobridor dos Sete Mares" (Michel e Gilson Mendonça) e para a canção "Me dê Motivo" (Michael Sullivan/Paulo Massadas) um dos seus maiores sucessos. Em 1985, gravou Um Dia de Domingo, também de Sullivan e Massadas, num dueto com Gal Costa, obtendo grande sucesso. Outro disco importante da década de 1980 foi "Tim Maia" (1986), que trazia o hit "Do Leme ao Pontal". Em 1986 participou do musical Cida, a Gata Roqueira, da Rede Globo, paródia ao conto de fadas, inspirado no filme The Blues Brothers (Os Irmãos Caras de Pau), de 1980, no qual James Brown interpreta um pastor evangélico. Nelson Motta criou um personagem similar para Tim, onde o cantor improvisa o Salmo 23 embalado por uma banda tocando funk. Artista com histórico de problemas com as gravadoras, na década de 1970 fundou seu próprio selo, primeiramente Seroma e depois Vitória Regia. Por ele, lançou, em 1990, Tim Maia Interpreta Clássicos da Bossa Nova e, mais tarde, Voltou a Clarear e Nova Era Glacial.

Anos 1990
Descontente com as gravadoras, Tim Maia retomou a ideia da editora Seroma e da gravadora Vitória Régia Discos, pela qual passou a fazer seus lançamentos. Regravado por artistas do pop (Titãs, Paralamas do Sucesso, Marisa Monte), Tim retribuiu a homenagem gravando "Como Uma Onda", de Lulu Santos e Nelson Motta, que foi grande sucesso nos anos 1990, juntamente com seu álbum ao vivo, de 1992. De Jorge Ben Jor, ganharia o apelido de "o síndico do Brasil", na música "W/Brasil". Ao longo da década, Tim gravaria discos de bossa nova (um deles com Os Cariocas) e de versões clássicos do pop e do soul ("What a Wonderful World").
Em 1993, dois acontecimentos impulsionaram sua carreira: a citação feita por Jorge Ben Jor na canção "W/Brasil" e uma regravação que fez de "Como Uma Onda" (Lulu Santos e Nelson Motta) para um comercial de televisão, de grande sucesso e incluída no CD "Tim Maia", do mesmo ano. Assim, aumentou muito a produtividade nesta década, gravando mais de um disco por ano com grande versatilidade: o repertório passou a abranger bossa nova, canções românticas, funks e souls. Também teve muitas composições regravadas por artistas da nova geração, como Paralamas do Sucesso e Marisa Monte. Em 1996, lançou dois CDs ao mesmo tempo: Amigo do rei, juntamente com Os Cariocas, e What a Wonderful World, com recriações de standards do soul e do pop norte-americanos dos anos de 1950 a 1970. Em 1997, lançou mais três CDs, perfazendo 32 discos em 42 anos de carreira. Nesse mesmo ano, fez uma nova viagem aos Estados Unidos.

Vida pessoal
Teve uma infância pobre no bairro carioca da Tijuca, onde nasceu e cresceu. Quando criança, era entregador de marmitas para ajudar nas despesas de casa. Aos 8 anos cantava no coral da igreja e aos 12 ganhou um violão de seu pai.11 Tim Maia era casado com Maria de Jesus Gomes da Silva, apelidada de Geisa. Ele a conheceu quando ela tinha 17 anos. Juntos tiveram um filho: Carmelo Maia, também conhecido como Telmo (nascido em 1975) e José Carlos da Silva Nogueira (1966-2002). Tim também assumiu Márcio Leonardo "Léo" Maia (nascido em 1974), o filho que sua esposa teve na adolescência com o goleiro Vitório, que atuou no Fluminense entre 1966 e 1973.
Tim chegou inclusive a registrar o menino pois se apegou ao bebê, já que conheceu a esposa grávida e ela seria mãe solteira, e como Tim viu o menino nascer, sentia como se a criança fosse sua mesmo sabendo não ser.
Quando Léo Maia tinha 12 anos, Geisa e Tim se separaram. Geisa casou-se novamente com um delegado, tornando-se amiga de Tim e dividia com ele a guarda de Carmelo e Léo. Por acaso, aos 17 anos, Léo Maia descobriu não ser filho biológico de Tim Maia e ficou abalado, já que Tim e a esposa combinaram de não revelar a verdadeira paternidade do menino, mas Léo aceitou bem isso, já gostava do padrasto delegado e de Tim, e ficou feliz por ter dois pais, mesmo nenhum sendo seu verdadeiro.

Viveu nos Estados Unidos de 1959 a 1963. Afirmava que ao morar fora do país, ficou um bom tempo sem falar o português já que na época poucos brasileiros moravam nos EUA. Lá ele montou uma minibanda e gravou um disco compacto. Para sobreviver no país, chegou a trabalhar em lanchonetes da região. No começo residiu em Tarrytown, com a família de um conhecido cliente de seu pai. Em 1961, se mudou para Nova Iorque, e em 1963 com um grupo de três amigos decidiram viajar para o sul dos Estados Unidos. Com um carro roubado e fazendo pequenos furtos para financiar a viagem, o que lhe rendeu cinco prisões, Tim e seus amigos percorreram nove estados antes de chegar na Flórida. Em Daytona Beach, Tim teve sua prisão definitiva por porte de maconha, onde foi deportado de volta ao Brasil.

Tentou a carreira política ao filiar-se ao PSB, em outubro de 1997 onde seria o candidato a Senador pelo Rio de Janeiro nas eleições gerais de 1998, porém acabou falecendo antes.

Tim Maia se tornou notável por não aparecer ou atrasar em shows, e frequentemente reclamar da qualidade do áudio nos mesmos. Isso ocorria devido ao intenso consumo de uísque, cocaína e maconha antes dos shows, que ele chamava de "triatlon". No final de sua vida sofreu com problemas relacionados a obesidade, diabetes e problemas respiratórios. Em 1996, teve uma gangrena de Fournier que foi retirada por uma operação de emergência.

Durante a gravação de um espetáculo para a TV no Teatro Municipal de Niterói, no dia 8 de março de 1998, Tim tentou cantar, mesmo sabendo de sua má condição de saúde. Não conseguiu e retirou-se sem dar explicações; terminou sendo levado para o Hospital Universitário Antônio Pedro. Tim faleceu em 15 de março em Niterói aos 55 anos e com 140 quilos, devido a uma infecção generalizada. No ano seguinte seria homenageado por vários artistas da MPB num show tributo, que se transformou em disco, especial de TV e vídeo.

Prêmios e homenagens
Em 1988, 1990, 1992, 1993, 1995 e 1997 foi o vencedor do prestigiado Prêmio Sharp de música na categoria de melhor cantor.

Em 2004, a Som Livre lançou o álbum Soul Tim: Duetos, onde vários artistas, como Luiz Melodia, Fat Family, Claudinho e Buchecha, realizaram duetos póstumos (através de recursos tecnológicos, semelhante à gravação de "Unforgettable" por Nat King Cole e a filha Natalie Cole) .

Em janeiro de 2001, em uma homenagem inusitada, o guitarrista Robin Finck do Guns N' Roses tocou uma versão rocker de seu sucesso "Sossego", durante a apresentação da banda no Rock In Rio III.

Entre tantas homenagens de qualidade já feitas a ele, a mais recente foi no dia 14 de dezembro de 2007, quando a Rede Globo de televisão homenageou Tim no especial Por Toda a Minha Vida. Ainda em 2007, o jornalista e produtor musical Nelson Motta, amigo e fã de Tim, lançou o best-seller Vale Tudo - O Som e a Fúria de Tim Maia, pela Editora Objetiva.

Em 2009, o cantor foi homenageado no programa Som Brasil com participações de Leo Maia, Seu Jorge, Thalma de Freitas, Marku Ribas, Carlos Dafé, Taryn Spielman e a banda Instituto.

Em 2011, Nelson Motta e João Fonseca criaram um musical baseado no livro Vale Tudo, no qual o papel de Tim foi interpretado por Tiago Abravanel. Uma adaptação cinematográfica do livro será lançada em 2014.

A sua discografia completa, incluindo o antológico disco Tim Maia Racional, Vol. 3, foi lançada pela Editora Abril em 2011.

Fontes: Wikipédia , Ego , e Veja

segunda-feira, 14 de julho de 2014

400 curtidas

Obrigado a todos que curtiram a página do VELHO DO FUNK no Facebook.
400 curtidas pode ser pouco para muitos, mas pra mim a quantidade não importa e sim a qualidade.
Valew mesmo galera !



domingo, 8 de junho de 2014

A história do alto-falante

Sem ele não curtiríamos nossos pancadões nem aquela lentinha coladinho com aquela gata do baile, sem ele simplesmente não haveria musica. Conheça um pouco da história do ALTO-FALANTE.

História
O princípio dos alto-falante que conhecemos deve-se à invenção de Hermann Ludwig Ferdinand von Helmholtz que em 1859 iniciou uma série de estudos sobre a propagação, transmisão e possibilidade de reforço das ondas sonoras. Foi ele motivado por sua esposa que perdia a audição, Este esforço todavia nos rendeu uma série de conhecimentos teóricos e práticos legados por tão importante cientista.

De posse deste legado, Alexander Graham Bell patenteou em 1876 o primeiro alto-falante elétrico que era utilizado em seu telefone também um instrumento já pesquisado pelo próprio Helmholz. No ano seguinte Bell patenteou a versão melhorada de Ernst Siemens.

Nikola Tesla entre outros, também desenvolveu sua versão em 1881, sem, contudo patenteá-la.

Thomas Edison em 1898 foi o primeiro a adaptá-lo num amplificador atmosférico que não surtiu o efeito desejado. Contudo iniciou a comercialização de um primeiro modelo conhecido pelo sistema de vibração da agulha adaptado a uma trompa usada nos primitivos sistemas de fonógrafos a cilindro e posteriormente a discos.

O sistema atual da bobina móvel foi proposto e realizado por Oliver Lodge em 1898. Este foi utilizado pela primeira vez em 1915 pelos sócios Jensen e Pridham,em seus produtos Magnavox.

Outros sistemas de alto-falante existem, todavia nos deteremos aos alto-falantes dinâmicos de bobina móvel, que é nosso foco neste capitulo.
A figura abaixo mostra esquematicamente a construção de um alto falante dinâmico de bobina móvel dos tipos encontrados no mercado.
Todos eles seguem o mesmo sistema construtivo, variando, contudo a sua qualidade e destino. Abaixo descrevemos as características gerais dos alto falantes com o inicio da teoria de como doma-los para uma melhor e mais agradável reprodução musical.

Leia mais em http://www.novacon.com.br/audioafca.htm

domingo, 23 de março de 2014

Dj Hum


DJ Hum, nome artístico de Humberto Martins, (cidade de São Paulo) é um rapper e produtor musical brasileiro. Tendo iniciado sua carreira em 1985, Hum é considerado por muitos como um dos pioneiros do rap no Brasil, juntamente com seu antigo parceiro Thaíde. Em 1986, surgiu a parceria com o rapper Thaíde, formando assim a dupla Thaíde & DJ Hum.

DJ Hum também é o fundador do grupo de rap Motirô, junto com o rapper Lino Crizz, que em 2005 gravou a canção "Senhorita" que se tornou um grande sucesso no país.

História
O primeiro contato do adolescente Humberto Martins com a música foi tocar pandeiro em batucadas com os amigos de Ferraz de Vasconcelos. Aos poucos, começou a promover bailes com sua coleção de discos e pegando emprestando alguns dos convidados. Nessa época, Humberto se tornou Hum e foi tomando gosto pela música negra americana, em especial o funk e o soul, sem deixar de lado o interesse por Jorge Ben.

Em 1999, fez a sua primeira viagem para a Europa e tocou no festival de música "Midem" em Cannes, na França, no evento Brazil, New Generation onde o mix de hip-hop e música brasileira foi a sensação para um público de 3000 pessoas. Nesse evento tocaram também Chico César, Paulinho Moska, Zeca Baleiro, Verônica Sabino e André Abujamra.

DJ Hum faz remixes para artistas brasileiros como Paula Lima, Negritude Junior e artistas de hip-hop, é produtor de discos de breakbeats, hip-hop e R&B, tendo participado de vários álbuns de artistas dos mais diferentes estilos e gêneros musicais, como Chico César, Comunidade Ninjtsu, Ira!, Fernanda Abreu, Rita Ribeiro e artistas de funk, entre outros. Atualmente Hum apresenta um programa de rádio aos sábados na 105 FM São Paulo.

Discografia

1988: Hip Hop Cultura de Rua (coletânea)
1989: Pergunte a Quem Conhece
1990: Hip Hop na Veia
1992: Humildade e Coragem são as Nossas Armas para Lutar
1996: Preste Atenção
2001: Assim Caminha a Humanidade




Fonte: wikipédia

quarta-feira, 19 de março de 2014

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

DJ Marlboro

DJ Marlboro (nascido Fernando Luís Mattos da Matta, Rio de Janeiro, 3 de janeiro de 1963 ) é um DJ, compositor e empresário brasileiro, tido como o criador do estilo musical conhecido como "funk carioca" , uma fusão de hip hop, de electro e de música popular brasileira, com suas composições e letras em português, além de produções e lançamentos de cantores brasileiros na primeira coletânea do estilo "Funk Brasil 1989", pela gravadora PolyGram (atual Universal Music Group). Ultimamente tem-se apresentado na Europa e nos Estados Unidos divulgando o rítmo que tem vindo a ganhar destaque mundial graças a compilações como "Rio Baile Funk - Favela Booty Beats", "Slum Dunk presents Funk Carioca" ou "Favela on Blast"

Carreira
DJ Marlboro começou sua carreira em 1977, quando fazia festas na época chamadas de hi-fi, ainda amador e interessado se dedicava inteiramente a fazer as festas americanas, 15 anos e qualquer local onde precisasse de Dj, em 1980 se profíssionalizou, fez seu primeiro baile em um clube chamado New Saveiro em Lagoinha numa equipe chamada Som 2000 DJ Marlboro começou a se tornar conhecido nacionalmente quando venceu o Campeonato Brasileiro de DJs, em 1989, atualmente já expande seus domínios e colhe críticas positivas no exterior. Em junho de 2003, participou do "Summer Stage", no Central Park, tornando-se o primeiro DJ convidado a tocar na história do festival. Depois disso ainda fez shows em Nova Jersey, Chicago e Boston.
Um dos pontos altos de sua carreira é a edição de 2003 do "Tim Festival" e do "Nokia Trends" que impulsionou definitivamente sua carreira no Brasil entre a elite - nos subúrbios e favelas do Rio ele já era muito respeitado há bastante tempo.
Marlboro teve também destaque no maior festival eletrônico da Espanha, o "Sónar", em junho de 2004. Apresentou-se em Londres, durante a mostra "Brasil 40 degrees". Ainda no mesmo ano, Marlboro registra três apresentações pelos Estados Unidos, além de passagens por países como França, Inglaterra, Alemanha, Croácia, Eslovênia, Países Baixos e Colômbia. Ele também foi um dos responsáveis por lançar o grupo de funk Copacabana Beat no inicio da década de 1990.
Hoje ele mantém bailes nas comunidades e casas de shows do Rio de Janeiro, e apresenta o programa Big Mix, líder de audiência no Brasil desde 2002 na radio FM O Dia (após passagens pela Manchete FM [Onde o programa ainda chamava-se Top Mix],Fm 105, RPC FM,Fm O Dia em (90,3), Popular Fm 107,9,Tropical FM, 94FM, Fm O dia (em 100,5) tendo média de 400 mil ouvintes por minuto. Em 12 de janeiro de 2009, o programa Big Mix estreou na Rádio Beat98, antiga Rádio 98 FM. Ele também escreve uma coluna semanal para o jornal O Dia, e é editor responsável de uma revista mensal. Além disso, lança CDs de grandes nomes do funk por sua própria gravadora, num total de 74 títulos já lançados.
Marlboro mora no Rio de Janeiro onde promove eventos beneficentes ao longo do ano com arrecadação voltada para instutições e pessoas carentes, como por exemplo, o "Baile do Material Escolar", o "Baile do Agasalho" e o "Baile do Brinquedo".
Marlboro já participou de filmes, videoclipes e minisséries de artistas brasileiros. Sua trajetória está registrada nos livros "Cidade Partida", de Zuenir Ventura; "O Mundo Funk Carioca", de Hermano Viana; "Abalando os Anos 90", de Michel Herschmann. Além disso, ele também já lançou dois de sua própria autoria: "Funk no Brasil – por ele mesmo" e "Aventura do Dj Marlboro pela Terra do Funk".

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Funkeiro à moda antiga.

Alô galera, meu nome é Sergio Lima tenho 48 anos e moro em São João de Meriti no Rio de Janeiro.

Desde criança sempre gostei de um som , claro que na infância não tinha meu próprio gosto musical e só curtia o que os meus pais ouviam em um toca fita gravador adaptado pelo seu Tião (meu PAI) em um pequeno amplificador que ele mesmo construiu quando moravamos em Osvaldo Cruz (suburbio do Rio).
Isso foi até a adolescência, quando aos quatorze anos comecei a trabalhar em uma loja na rua Dos Romeiros na Penha, pois desde os 5 anos trabalhava ajudando seu Tião quando ele me levava pra trabalhar em feiras livres.

Meu pai ja havia trocado varias vezes o aparelho de som, até chegar em casa com uma aparelhagem de som da Sharp que tinha receiver AM e FM, toca disco, tocafitas e equalizador , logo de cara fiquei fascinado com a potência e a qualidade do som, mas ainda não tinha nenhum vinil (meu) para tocar.
Meu 1° disco de vinil (Hit Pared)
comprei com meu primeiro pagamento que recebi da loja pois ele contem algumas musicas que curtia no "Caiçara" baile de Bento Ribeiro que que frequentava todo domingo com minha irmã e amigos em 1980.

Aos 16 anos eu e minha família (Pai Mãe e 3 irmãos) fomos morar em Coelho da Rocha em São João de Meriti onde fiz muitas amizades e por causa dessa mudança de endereço tive que parar de estudar porque estava trabalhando e no final do expediente corria para Osvaldo Cruz para aulas no colegio Instituto Sul Americano na época fazia o segundo gráu (supletivo).
Logo veio a época do alistamento e tive que sair do trabalho para para o serviço militar e foi ai que comecei a frequentar de verdade os bailes da vida na baixada e no Rio de Janeiro (Que tempo bom que não volta nunca mais) essa frase já foi inspiração para o Raper Thayde e Dj hum que gravaram um clip ao qual mencionam o nome de alguns bailes que curtiram na juventude (clique no aqui e veja o video).

Três decadas passaram ,minha irmã já não esta mas conosco, muitos amigos tambem não, mas agradeço a DEUS por ter me permitido viver todos esses momentos que para mim e todos que curtiam sempre numa boa os antigos bailes funks do Rio , bailes esses que não tocavam somente funk ,curtia muita MPB e assisti a inumeros shows de artistas e bandas consagradas até hoje como por exemplo Titãs, Paralamas do sucesso,Lulu Santos, Kid Abelha, Barão Vermelho entre outras tantas.

Fiz esse blog para tocar aqui algumas musicas que curtia na época dos bons bailes FUNK,
fique avontade para criticar, elogiar, dar sugestões de musicas ou mesmo compartilhar algum fato.
Muito obrigado por sua presença e volte sempre quem sabe não estará tocando aquele som que você curtia rsrsrs.

Um grande abraço a todos !